Coerência e coesão textual

A coerência é a qualidade do texto que se refere à ligação de ideias harmonicamente. A relação entre as ideias deve manter continuidade de sentido. A coerência está unida à coesão. A coesão consiste no uso de palavras que relacionam as ideias do texto. De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República, para conseguir a coesão e coerência, podem ser utilizados os seguintes mecanismos: referência, substituição, elipse e uso de conjunção.

A referência é o uso da anáfora e da catáfora. A primeira diz respeito à referência à ideia já citada. A segunda concerne à referência à ideia que ainda será mencionada. Exemplos:

O parque foi fechado por prevenção. Não se sabe quando ele reabrirá. (O termo ele retoma parque, o que caracteriza a anáfora).

Vejam-se estes precedentes: (o pronome estes faz referência à ideia que será evidenciada – catáfora).

A substituição consiste na colocação de palavra sinônima. Exemplo:

O ministro concordou com o advogado. O magistrado, assim, reviu seu posicionamento. (O termo magistrado substitui a palavra ministro.)

Deve-se atentar, porém, a esse uso porque nem sempre será possível ocorrer equivalência de sentido, situação em que é preferível repetir a palavra.

A elipse diz respeito à omissão de termo recuperável pelo contexto. Exemplo:

O candidato interpôs recurso contra a banca examinadora. Solicitou que fosse anulada a questão. (Houve omissão de o candidato, sujeito do verbo solicitou.)

O uso de conjunção evidencia o sentido entre orações, períodos ou parágrafos.

A emenda do senador causou impactos negativos no orçamento, porque exigiu acréscimo de alíquotas não previstas.

A conjunção porque introduziu a causa para a informação anteriormente mencionada.  

Gostou do tema? Então, fique ligado porque, na próxima semana, vou lançar um e-book com várias outras informações sobre isso.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *